Tal como tinha dito, na segunda-feira lá fomos ao vet. A castração estava marcada para as 15 horas. Ora, como o Kurika tinha de estar em jejum, ou pelo menos tinha de estar as oito horas antes das 15 sem tocar na paparoca. Então eram 6 da manhã, quando o despertador tocou, para ir dar de comer ao "miúdo", para não ficar tantas horas sem comer. Lá fomos! Ele portou-se lindamente. Foi pesado, já tem 4Kgs e foi sedado. Tivemos de o agarrar muito bem, porque a entrada da agulha no corpo, não lhe dói, mas o líquido, que deve ser mais espesso que o normal, fez com que ele se queixasse e se afastasse. O Dr. Rui disse que o Kurika tinha de ser agarrado com mais força para não voltar a fugir. Então, lá voltámos a tentar e desta feita conseguimos. Bom, mas ele queixou-se, quando o líquido estava a entrar. Depois tivemos de esperar que a sedação fizesse efeito e lá foi ele. Passados 30 minutos, já estava muito mais leve. Tadicho! Para os donos dos animais esta é uma situação muito desconfortável, o ter de fazer isto aos animais. Parece que também nos tiram um bocado. Fico sempre muito angustiada! Quando foi do Koshka fartei-me de chorar. Imaginem! Mas tenho de me convencer que é para bem deles, porque se são gatos de casa e portanto não têm encontros com gatas, pode causar inúmeros problemas de saúde aos bichanos. De qualquer forma, fico sempre muito triste!
Viemos para casa, demos logo comida e passado um tempinho já andava a correr por toda a casa. À noite, eu nem queria acreditar, o gato parecia que estava doido. Não sei se foi algum tipo de efeito secundário da sedação, o facto é que o Kurika corria desalmadamente por todo o lado, passando por cima de toda a "folha". Só queria que vissem. Passada esta noite, já voltou tudo à normalidade, tirando o facto de ele ter ficado muito mais "leve".
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